quinta-feira, 29 de julho de 2010

O que é musicoterapia?

Musicoterapia, segundo a Federação Mundial de Musicoterapia (1996) é a "utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um paciente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relavantes no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas" ou seja, é uma área da saúde que utiliza som, voz, instrumento musical, corpo, entre outros com finalidade terapêutica.
  Para ser um musicoterapeuta é necessário ter se graduado no curso de musicoterapia. A graduação dura 4 anos e tem como estudo tanto a parte musical quanto a parte biológica (neurofisiológico, anatomia humana, por exemplo).
   O descobrimento de que as ondas sonoras podem melhorar a saúde e a qualidade de vida já não é tão atual: Durante a Segunda Guerra Mundial, os músicos compareciam para tocar nos locais em que cuidavam dos enfermos de guerra. Perceberam que, com a presença da música, os enfermos se recuperavam mais rápido. Tanto que as altas ocorriam com mais frequência e rapidez. Na blíblia, Davi tocava harpa para amenizar o problema mental do rei Saul. Na grécia antiga, Sócrates, Hipócrates e outros filósofos já haviam percebido o poder oculto que a música possui.
   Em 1946, criou-se o primeiro curso de Musicoterapia. No Brasil, o curso teve início na década de 70, primeiro como curso de curta duração e logo depois como graduação. Hoje, há graduação no Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e pós-graduação em São Paulo, Bahia.

Áreas de atuação e aplicação da musicoterapia

  • Educação especial;
  • Reabilitação;
  • Psiquiatria;
  • Geriatria e gerontologia;
  • Obesidade;
  • Depressão;
  • Fobia;
  • Ansiedade;
  • Stress;
  • Patologias;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Atendimento à mães e pais na fase pré, peri e pós-natal;
  • Estimulação essencial com bebês em escolas, creches e outras instituições;
  • Atendimento em escolas para crianças com T.D.H (hiper-atividade);
  • Atendimento a deficientes mentais e sensoriais;
  • A.V.C (derrame);
  • Assistência a deficientes em instituições de reabilitação;
  • Empresas como prevenção, favorecendo melhor desempenho dos funcionários;
  • Spas - auxiliando na redução de ansiedade;
  • Desenvolvimento pessoal - aprofundando a vivência do processo criativo e de relações interpessoais;
  • Recuperação de dependentes químicos (drogas, e álcool);
  • Atendimento a pacientes com câncer e AIDS.
   A musicoterapia atende a todas as faixas etárias mas ela é uma terapia complementar, não alternativa.

Um comentário:

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    MURAKAMI, Cláudia Drezza
    www.musicaeadoracao.com.br

    PAES, Ricardo (Portal da Musicoterapia Brasileira)
    www.musicoterapiabrasil.org

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